A Exposição Nacional de Arte Concreta reuniu artistas da arte concreta Brasileira e expressa também diferenças entre grupos e tendências. Do grupo paulista (Ruptura), centrada no conceito de pura visualidade da forma, o grupo carioca (Frente) opõe progressivamente uma articulação forte entre arte e vida - que afasta a consideração da obra como "máquina" ou "objeto" - e uma maior ênfase na intuição como requisito fundamental do trabalho artístico.
Os jovens de São Paulo, que ainda não eram um grupo concretista, fizeram uma exposição em 1952 chamada "Ruptura", na qual lançaram um manifesto contra o figurativismo. Os jovens do Rio de Janeiro, "boa parte deles alunos de Ivan Serpa no MAM-RJ", formaram o Grupo Frente. "Nos dois lugares os artistas atuavam como grupo mesmo, ao estilo das vanguardas europeias do início do século 20."

A mostra expôs além das obras de Lygia Clark, de artistas como Ivan Serpa, Geraldo de Barros, Décio Pignatari, Hélio Oiticica, Lygia Pape, Ferreira Gullar, entre outros artistas pertencentes ao Grupo Frente e Grupo Ruptura.