27 de junho
Ontem a noite estava bem deprimida. Escutando Mozard tive uma grande descarga interior e depois me veio o estado de euforia e alegria que chamo hoje de drogada. Inventei com uma fita de camurça um ritmo para acompanhar a musica do Caetano e é muito bacana. A vibraçaõ da corda de camurça acompanha o smo e os braços se movem na medida da açaõ. Naõ sei se é bom ou naõ mas dá este estado de embriagues enorme.
Ando cansada, os trabalhos do atelier começam as 8 ou 9 da manhã e ando mel dormida. Tenho sonhado bastante mas naõ ando me lembrando da nada.
Terei que me aceitar na base do passado naõ existe homem que queira me aceitar ou me assumir como sou e continuo a dormir com varios ao mesmo tempo, nada a fazer.
Essa volta a um só homem tambem poderia significar uma culpabilidade em relaçaõ a faze antiga. A realidade é que tem que dar a minha medida senaõ farei uma decalage que naõ será positiva.
Falei com o Guy pelo telefone e talvea ele vira a Paris no mes de julho. Esteve aqui um rapaz de Grenoble perguntando se poderia voltar com uma grande turma de franceses a Alemães. Fiquei contente já recebi de Grenoble enquanto estava na Cite uma enorme turma de umas 50 pessoas de trodas as idades e o espetaculo funcionou muito bem.